No universo da ciência, os testes e as experiências são imprescindíveis para comprovar uma teoria. Porém, nem sempre os resultados saem dentro do esperado. Ao mesmo tempo, pode acontecer de eles surpreenderem os estudiosos, trazendo à tona novas descobertas.
Foi o que aconteceu recentemente durante pesquisa sobre neurônios da amígdala – estrutura do sistema nervoso responsável pela aquisição de informações de perigo e produção de respostas a agentes estressores – com objetivo de identificar qual seria a reposta de um sinal elétrico nesta região cerebral de um roedor.
O resultado deste experimento superou as expectativas: a cobaia perdeu no mesmo instante o interesse pela comida. De acordo com os cientistas, a descoberta acidental de como desativar o apetite no cérebro pode auxiliar no tratamento de distúrbios alimentares. A técnica utilizada é uma das mais sofisticadas e modernas de que se tem conhecimento no mundo científico, chamada de optogenética. Trata-se de uma manipulação genética de células específicas para torná-las sensíveis a determinado comprimento de onda. Os cientistas colocaram cabos de fibra ótica no cérebro do roedor e ativavam correntes elétricas, “ligando” e “desligando” neurônios.
Ainda é muito cedo para dizer se esta técnica teria o mesmo resultado em pessoas, pois há algumas controvérsias quanto às reações dos animais, que por motivos digestivos, optaram em recusar a refeição.
A ideia de inibir o apetite por estímulos no cérebro é um grande avanço da neurociência e parece bem tentadora para quem está há tempos querendo eliminar quilinhos indesejáveis. Ao mesmo tempo, isso poderia trazer sérios riscos à saúde.
Os nutrientes necessários para manter qualidade de vida estão nos alimentos: nas frutas, legumes, carnes, cereais e verduras. E eles não são apenas importantes para a saúde do corpo, são essenciais para a saúde mental.
Para manter a mente e o corpo saudáveis, praticar atividades físicas regularmente, beber muita água, ter alimentação equilibrada e fazer exercícios para o cérebro fazem o corpo funcionar em alta performance. Embora ainda não sejam populares, os exercícios para o cérebro trazem benefícios simulares aos exercícios para o corpo e previnem doenças degenerativas.